18 de abril de 2006

Metro do Porto

© J. Vieira
UMA COMPLICAÇÃO

Já viajei em muitos sistemas de metropolitano: Londres, Madrid, Paris, Roma, Estugarda, Cairo, Cidade do México e, obviamente, Lisboa. O último que usei – e com alguma expectativa – foi o novel sistema do Porto.
Um metro único a todos os títulos!
Para começar, chamam cliente ao utente ou passageiro. E veículo à composição (apesar de serem dois ou três veículos juntos…). Opções!
Depois, a sinalética é, no mínimo, original. E a (des)informação ainda mais.
Vejamos! Queria ir para o Castêlo da Maia. O segurança, solícito, informou-me que devia tomar o «veículo» da Linha C com destino ao ISMAI. Durante uma hora de espera só apareciam composições até ao Fórum Maia. Porque depois das sete da noite não há metro para o ISMAI. O horário, esse ignora paulatinamente tal detalhe.
Finalmente, não há nada que bata o sistema de tarifário do Metro do Porto. O mapa das linhas indica as zonas com códigos diferentes. Mas o tarifário obedece a outro mapa – uma espécie de repolho das coroas urbanas perdido entre as muitas informações disponíveis. Só um passageiro verdadeiramente iniciado nos segredos do carregamento do Andante é que me desenrascou. E mesmo assim não cheguei a perceber lá muito bem como é que aquilo funciona!!!
Por quê não descomplicar e facilitar a vida aos utentes? Ou – vá lá – aos clientes? À atenção do Metro do Porto.

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